Silêncio que grita.

Me fiz em milhares de pedaços só para dizer o primeiro "eu te amo" direcionado a você. Queria falar sobre essa força que me uniu a ti, sem fazer você correr por aí tentando escapar desse sentimento que a sociedade vive cantando das suas ciladas aplicadas aos corações distraídos, e de um jeito poético, fazer você entender que posso ser essa calmaria desejada pela tua alma, que não aguenta mais viver essa tempestade de emoções, que te machuca fazendo tu, lindo, duvidar das dádivas que têm reservadas para o teu ser. 

Mas se tudo que estou escrevendo seja contra o que queres para renascer, posso ser, então, a enxurrada das emoções que fará desconfiar da minha lucidez, pois terá crises de ciúmes, gritarias não silenciosas na frente da tua porta, só para relembrar do meu medo de te perder. Em meio a essa confusão, estou tentando te amar em várias ações.

 Com medo de verbalizar minhas intenções, sigo silenciosamente dizendo te amo para não se assustar com tudo que tenho aqui, dentro do meu ser destinado a você. Pois não aguentaria, eu, viver no meio de inúmeros poemas, todos eles falando sobre você. Iria eu parar de escrever só para sobreviver a esses dias que seriam tão obscuros dentro das tentativas de te esquecer. Para não morrer não citarei essas palavras para você.


Autora: Jonatielen Silva e Silva 

                                                                             


 


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