Poeira.

 Hoje parei para escrever. Procurei na minha playlist, entre as músicas que costumo escutar, alguma que me falasse de como me sinto sobre você; infelizmente não encontrei. As que tinham não descreviam toda agonia que gritava do meu peito e eu, que precisava tanto embalar todo esse sentimento que já faz dias perturbando os meus pensamentos, nem o alento de outras histórias cantadas encontrei para tirar o gosto dessa ilusão que assombra o meu coração. Meu bem, que se faz de desentendido e vive não vivendo o meu amor que é todo destinado a você. 

Já implorei, ei! Me avisa quando chegar a hora de desistir, até parece que um dia feliz teria eu a coragem de abdicar esse meu querer que conta os dias pra te ver. Parece que sou pouco poema pra você. Vivi vivendo ações que vão me colocar para longe do teu ser e eu aqui, tão iludida impedindo você ir. Será se existe salvação para mim, que luta sozinha por um sentimento que existe apenas em mim? Meu amor, estou tão confusa, não sei se te deixo partir. Tente entender esse meu dilema, pois é tão ruim te ter sem ter você por aqui, e a inquietude é maior ao pensar que posso viver uma eternidade sem pertencer a ti. Ter que assistir você sendo inteiro nos braços de outro alguém desperta o meu egoísmo que guerreio todos os dias para não matar o que há de melhor em mim. Irei deixar você ir, e eu ? Ficarei aqui, me curando de um amor que só nasceu em mim.

Autora: Jonatielen Silva e Silva 

                                                                         


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