Indiferente amor

 Deixa eu contar a nossa história, de como me perdi tentando te encontrar. Queria correr com a mesma intensidade que corro para te abraçar, para retornar ao mesmo caminho que foi permitido me deixar. De alguma maneira só queria poder escrever uma carta, poema ou música para que esse “eu” que abandonei por lá, pudesse saber que o verdadeiro amor a gente não pode jogar no chão. Tentar tranquilizar o seu coração com o intuito de eternizar essa versão de menina a cantar uma canção. 

Vem! Me canta uma daquelas cantigas que aquece o meu coração, me envia um dos seus vídeos eternizando a nossa paixão, vem, e me mostra o caminho de volta para o meu viver, já que estou aqui tentando não morrer, ferida com a omissão do seu amor. Queria poder ser tranquilizada sobre o seu peito, e de alguma forma mágica me reencontrar onde me perdi. Estou colecionando motivos para ir, não terei receios, irei partir. 

Vou tentar fugir dessa dor que transpassa o meu peito, fazendo recordar o quanto pode ser dolorido existir. Vou sumir. Quem sabe a ausência te assuste, mude a direção das suas intenções e o teu coração encontre razões para viver paixões. Sei que é difícil sobreviver em outros corações, pois sou vítima constante de más ações que me fazem chorar e correr de relações, porém, mesmo não encontrando motivos de sobra para dar-nos as mãos, esse amor tão indiferente aponta para o outro como a solução de todas as mazelas; aquele amor que cura o machucado fazendo esquecer até as cicatrizes causadas pelo não.

Autora: Jonatielen Silva e Silva 

                                                                      




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