Rejeitado poema

 Dê-me licença. Preciso falar de um amor rejeitado que luta dia após dia para ser amado. Por favor, me dê licença, para contar dos meus dias debruçados nas conversas não respondidas da sua indiferença que insiste em me lembrar das razões não existentes para continuar. Já estou farta. Dê-me licença, preciso correr pegar o último ônibus que chega à tua terra só para relembrar que um amor igual ao meu, tu, cabra, não vai achar. 

Esses meus versos nem tinham essa intenção. Queria escrever sobre as coisas mais lindas que têm dentro do meu coração, que transborda toda vez que imagino você, assim, desse jeitinho que tu és, sem mudar uma vírgula. Mas por outras causas, joguei fora todas as minhas ações, canções que escrevi querendo me iludir por essa falsa paixão. Em um estado de humilhação, venho aqui para dar o meu último grito de amor por tu, que não entende o meu coração e que sai por aí fazendo rimas com outras poetisas, dizendo que cansou da falta de compaixão é sobre a minha melancolia que destrói toda a sua falta de atração.

 Mas estou entrando para esse território pouco desejado chamado de esquecimento e por essa pequena brecha que resta irei gritar para te despertar enquanto temos tempo de nos encontrar e, dessa vez, tenta escutar os lamentos de um verdadeiro amor que escolheu se doar quando o que recebia era versão de um amor em coma que se negava acordar.

Autora: Jonatielen Silva e Silva 

                                                                           


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