Somos histórias ambulantes.

Somos histórias ambulantes.  Cada uma com a sua singularidade, cada uma com suas marcas. Fico observando pessoas em todo o tempo. Após observar um casal conversando em uma estrada de terra, percebi que eles não faziam ideia de como aquele momento era especial. Tinha um cheirinho de realização no ar. 

Era um fim de tarde, nublado e fazia frio também, mas ao seu redor tinha paisagens lindas, montes, vegetação maravilhosa; mas o casal não conseguia ver o cenário em que estavam introduzidos. Quantas vezes somos vencidos pela rotina? Quantas vezes deixamos de amar? Certa vez fiz uma pergunta ao meu amigo. 

Perguntei a ele quanto tempo tinha que ele levou sua namorada para jantar fora, demorou alguns segundos para ouvir: "um bom tempo". Questionamos a todo tempo: por que meu filho tem problemas com drogas? Por que meu casamento chegou ao fim? Por que fui traído? Na semana passada questionei por que relacionamentos chegam ao fim e a resposta foi: “não tem um porquê; eles simplesmente chegam ao fim". 

Sabe, quanto eu estava no primeiro período da alfabetização, ganhei um caroço de feijão; eu tinha que cuidar desse caroço de feijão. Coloquei um algodão ao seu redor, molhava ele, e também lhe dei um nome.

Todos os dias a primeira ação ao acordar era me certificar se estava tudo bem com ele; até que em uma manhã tive uma grande surpresa: o feijão nasceu! Foi a manhã mais feliz da minha vida! E é assim em nossas relações interpessoais. 

Devemos dedicar tempo, carinho, esforço. Amar não é um sentimento, mas uma escolha que devemos fazer todos os dias. Enquanto à pergunta destinada a meu amigo, a fiz, não para obter uma resposta, mas para responder.


Autora: Jonatielen Silva e Silva 


                                                             




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