Não deu tempo. Você não esperou. Tentei gritar o seu nome, mas o barulho da sociedade não te deixou ouvir o quanto era linda; o quanto as pessoas gostavam de estar com você. Sei que a vida pareceu cruel, tinha mais interrogações do que exclamações e às vezes se sentia sozinha.
Tentava vestir um sorriso que na maioria das vezes não te pertencia, escondendo as suas cicatrizes atrás do álcool, drogas e noitadas que pareciam mais gritos agonizantes de pedido de socorro. Eu gritei, corri, mas você não viu e nem ouviu o barulho; o tanto fez da sociedade deixou você ir. Partiu sem se despedir, sem saber que era o ser humano mais amado do mundo. Matou quem estava te mantando: você mesma. Aquele dia foi amarelo, teve cor, só não teve sentido; o que parecia o fim das dores era apenas o começo.
Querida Renata, queria que soubesse que existem outras Renatas, que a culpa não era sua por se sentir assim, que se nessa história tivesse vítimas, uma delas seria você. Por ter sofrido pela ausência de amor, compreensão...; por não ter tido apenas uma única esperança para manter o seu coração batendo por mais alguns dias.
Querida Renata, agora são tantos "e se" que quase não cabem na cabeça de quem te ama. Querida Renata, queria que soubesse que existem, sim, pessoas que amam de verdade e amaram você. Hoje gostaria de pedir para a "querida sociedade" que não deixem mais dias amarelos existirem; eles são tristes e dão início a dores.
Autora: Jonatielen Silva e Silva
Texto excelente!!!
ResponderExcluirobrigada amiga!
ExcluirParabéns Pelo Texto.
ResponderExcluirOs Dias Amarelos Jamais Devem Ser Apagados!
O Seu Texto Mexeu Muito Com Migo.
ficamos muitos felizes em contribuir com uma pequena parcela!
ExcluirTexto bem interessante eu gostei ^^
ResponderExcluirParabéns continue assim que vc irá longe ����☺️
obrigada Edu!
ExcluirArrazou, continue assim.
ResponderExcluirkkkk vou acreditar, vindo de você principalmente!
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