Entre milhões das definições que se pode ser o amor, ele é também desistir quando já esperou, suportou, sofreu e acreditou. - Deixei você ir, mesmo doendo em mim.

 

Assustei-te. Mostrei-me inteira, sem mentiras, achando que as minhas marcas iria te convencer a ficar. Deparei-me com a sua indiferença ao me dizer que estraguei tudo, vacilei em te amar, e sem responder aos meus questionamentos, virou as costas me deixando sozinha ao pensar sobre essa paixão que não escolheu me amar. Pensei em escrever, te trazer de volta com rimas, canções que falasse sobre a minha intenção de te ter para sempre em minhas mãos, mas as promessas feitas alguns meses atrás me impediram de traduzir todo o sofrimento que era conviver com a presença da solidão.


Abri a porta, deixei você ir sem pensar no estrago que essa decisão poderia causar no meu coração, te assistir correr, se lançar em braços que não eram fortes como os meus e muito menos protetores ao ponto de não entender o tamanho da sua magnitude, da sua grandeza, da luz intensa que há dentro do seu ser, colocando o que existe com maior intensidade a perder.


Dentro dessa melancolia que é o nosso amor, te peço que não deixe de viver as suas histórias, contá-las com o sorriso no olhar e se entregar, mesmo que isso custe alguns remendos na alma de quem quer ser o seu lar, pois afinal, se tem ferimentos, razoes não terá para continuar ali, entre milhões das definições que se pode ser o amor, ele é também desistir quando já esperou, suportou, sofreu e acreditou.

 - Deixei você ir, mesmo doendo em mim.


Autora: Jonatielen Silva e Silva 

                                                                    




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