"Entre juras feitas geradas no gelo de um coração, busco a lealdade da intenção renegando todos os sintomas de uma falsa paixão."

Essa carta é sobre um amor que ainda não existe e nem tem probabilidade de nascer, as suas características me ferem e desmentem o amanhã que ainda vai renascer e entre soluços me rendo a minha fé em uma tentativa desesperadora de cultivar esse amor que tem apenas um lado pulsando fora do meu peito, entre juras feitas geradas no gelo de um coração, busco a lealdade da intenção renegando todos os sintomas de uma falsa paixão. Tento te amar todas as vezes que a minha alma diz não, o meu ser até acha que "eu" gosto de sofrer envolvida por um sentimento que não tem como esquecer, seria fácil não pertencer, a dor maior é pra crescer, criar raízes, se deixar florescer.

Os que não sabem sobre o verdadeiro significado de se entregar questionaram o meu jeito de não amar. Falam:

- O certo é ser sincera, vai causar menos dor.

- Você ama mais você que a ele, que egoísta você hein?!

- Ele não merece você - você não vale o que come.

- Ele precisa saber quem você é, nem merece ser amada assim.

Mas que maior sinceridade poderia ter se não é essa de tentar ser para alguém que já se tornou tudo que não merece receber. Tentarei te amar mesmo que essa escolha seja a última que tenho que fazer, transformarei o drama que é o nosso viver na melhor história de amor que nasceu de uma forma despretensiosa e sobreviveu quando todos juraram que não havia vida ali. A real falta de amor é quando tem intenções para desistir e não insistir.

Prazer, sou o seu atual amor. 

Autora: Jonatielen Silva e Silva




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