Como confundimos o amor. “Ego inflamado”; “fazer pior, para ela sentir”; “preciso me valorizar”; “o golpe tá aí, cai quem quiser"... e assim a nova geração escreve a história de amor mais egoísta da humanidade, sem se preocupar com ninguém, sem sentir nada por ninguém, se tornando semi-deuses, transbordando a filosofia do falso “amor próprio”.
Com quantos corações têm brincado pelo simples fato de querer se autopromover? Quantas histórias de amor tu tens transformado em um pesadelo de olhos abertos? Quantos? Quantos? Diga quando desaprendeu a amar? Onde perdeu a empatia? Diga onde perdeu o caráter que batia no peito a todo tempo e enchia a boca para poder falar sobre alguém que nem você mesmo era.
A tua falta de compaixão assassinou a minha admiração por você, transformou a nossa história na singularidade dos tempos e colocou um ponto final na imensidão do tanto fez. Hoje o que sobrou de um coração, vítima dessa nova forma de amar, é a pena. A pena por ter apresentado a imensidão de alguém que sabia sentir, demostrar, valorizar e lhe foram oferecidos migalhas. Se atirou em uma poça d'água quando apresentou o oceano.
Autora: Jonatielen Silva e Silva
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