A gente escreve e reescreve quantas vezes for preciso.


A gente escreve e rescreve quantas vezes for preciso. Sei que o nosso século banalizou muitas maneiras de amar, estão fazendo a gente acreditar que não se trata mais de se entregar mas sim de recuar, negar, negligenciar verdadeiros afetos que só poderão serem escutados através do amor que se dá, não do próprio.

Poderia até tentar acreditar nessa nova tese se não houvesse tamanha incoerência pois desde quando as fotografias fazem mal para o fotógrafo que a produz? Ou a literatura para aquele a quem escreve? Desde quando o sol passa fazer mal para terra? Ou os rios para as plantas ao seu redor? Insisto e persisto em acreditar que engano maior seria em desacreditar que poderia eu não amar.

Em conversão, tentarei eu escrever e reescrever quantas vezes for preciso a maior história de amor já vivida antes, ela terá alto e baixos, chegará dias que não saberei te amar da maneira que você merece ser amado. Porém ela existirá! Como uma composição de uma melodia que precisará ter parceria, harmonia, ritmo. As vezes vai ser lento, outras mais agitadas, não importa. Estarei em sua vida para lembrar de como é esplendoroso amar.

Autora: Jonatielen Silva e Silva 


                                                                        

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