Ela é pura poesia, mas poucas sabem.
Ela é a própria história, com suas guerras, conflitos, e sem se alto entender na maioria das vezes arranca suspiros de quem está por perto, ela sente demais ao ponto de não saber se expressar. Falar não é o seu ponto forte pois ela é de escrever, com a sua sabedoria escolheu o silêncio para ouvir a incoerência alheia.
O seu maior discurso é a própria vida, seu jeito de caminhar, seu sotaque, a sua personalidade de menina narra a mulher que se tornou muito cedo, colocando em seus ombros dores que não eram suas. A sua beleza é incapaz de ser comparada pois ela flora onde não tem água deixando a seca que a sola a sua história cada vez mais bela.
A quem diz dela não floresce, pois quem pode ser verde de onde é extraído a caatinga, o sisal, onde os rios são secos e a sua gente padece de fome? Mas como um mandacaru ela guarda a suas forças em suas raízes com a finalidade de sobreviver em seus piores dias, e ela dança, como a menina do Luiz Gonzaga ensinando aos letrados a verdadeira forma de ler a vida.
Autora: Jonatielen Silva e Silva
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