Memórias

Me deixa falar sobre o teu canto, que entrou por aquela janela e não me deu mais descanso; interfere dia e noite nas minhas composições, me obriga a te consagrar nos meus mais singelos “refrões”. Seria injusto até mesmo para as minhas canções, não registrar um amor tão procurado e pouco encontrado pelos corações. Enquanto tento te descrever usando as minhas emoções, você me prova que elas, as emoções, não são e nunca serão os motivos para manter a relação. Em cada ato seu desvalorizo obras literárias feitas por mim, já que sentimentos são como estações, mudam com o tempo destruindo relações. 

Compreendi através da sua forma de amar que paixões só causam sensações criando ilusões, promovendo uma vida solitária sem muitas razões. Usando poucas rimas quero ser direta e agradecer por me amar quando eu só queria uma paixão. Perdoe-me, só estava querendo ser poetisa; dizem que é belo, romântico, e que dessa forma encontraria um grande amor, seria ele 100% emoções e por essas más informações não te reconheci quando se apresentou como dono do meu coração.

Sua calmaria me confundiu, o seu carinho sem segundas intenções me cegou e foi tão, tão, tão... Tão difícil entender que amar não tem nada a ver com sofrer, demorei, mas ouvi, eu ouvi a sua canção que cantava para o meu coração, sem desespero, sem egoísmo, não tinha solidão, e foi assim que percebi que nem sempre as composições precisariam ter rimas ou emoções, mas deveriam ser constantes sobre decisões dentro dos seus “refrões”. E eu? Te consagrei nessa obra que fala de sentimentos porém dentro da real razão.

Autora: Jonatielen Silva e Silva 
                                                                  

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