Me ensina a não te querer, meu querer.

A chuva está caindo; trovões fortes sobre o céu. Até parece que externei a tempestade que acontece dentro do meu ser, colocando mais dúvidas no meu viver, será se tu também sente toda essa agonia demonstrada por não nos ter? Largue de ser besta! Deixa eu entrar e fazer morada dentro do teu ser; quero te apresentar uma cacimba que tem dentro do meu querer, quando se trata de você ela não conhece a seca, só faz florescer.

 Aceite, homem, esses meus versos e amoleça esse coração; prometo que serei o céu mais estrelado da estação e mesmo que venha aquele redemoinho trazendo as nuvens com o poder de me deixar menos atraente, estarei alí, pra quando você menos esperar voltar a brilhar, nos teus braços, na tua mente, na tua rede, na varanda da casa ao cantar um enredo varrendo o terreiro esperando você chegar. Ah, cabra! Largue de perturbação, abra a porteira e corra na minha direção e eu daqui garanto pra tu que nem na metade do caminho chegarás, pois o meu querer te abraçou bem antes de você voltar.


Autora: Jonatielen Silva e Silva 

                                                                           




CONVERSATION

0 comentários:

Postar um comentário