Queria escrever uma carta para você. Mas não seria qualquer carta, seria uma carta de amor. É porque de repente comecei a pensar: se eu estivesse entrando em uma igreja, e se você estivesse a me esperar, o que diria um coração apaixonado envolvido pelos melhores de todos os sentimentos exatamente naquela hora? Ele poderia dizer que seria o melhor dos seus sonhos e que seríamos muito felizes juntos ou entrar cantando uma música; aquela música que fala sobre nós dois mesmo sem saber cantar inglês direito. Talvez aquele dia, aquele dia exato, o universo esteja colaborando.
Talvez o céu estivesse limpo, azul, e o sol brilhando; passarinhos cantando e o vento sussurrando as mais belas de todas as canções. Naquele dia foram ditos vários “eu te amo” sem abrir a boca; nas flores que enfeitavam o lugar, no olhar cheio de lágrimas, nas pernas bambas de quem esperava, na falta de ar de quem entrava, mas o que diria o coração apaixonado? Eu não sei o que ele diria, mas eu com certeza escreveria uma poesia, não para falar o quanto precisa de mim, mas para falar o quanto eu preciso dele. Para contar sobre as feridas que a nossa caminhada causou, e dizer o quanto quero concertar cada retrocesso deixado pela trajetória e concertar.
Iria fazer um poema para dizer que o amor às vezes oscila, mas não deixa de existir, e que temos várias tempestades, mas segurarei a sua mão para não desistir de nós, e iria pedir que fizesse o mesmo comigo, e esse poema seria o mais verdadeiro que poderia existir, ele falaria de amor, ele falaria de você.
Autora: Jonatielen Silva e Silva
0 comentários:
Postar um comentário